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Sidrolândia,18/12/2025

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Nova descoberta pode deixar Marte mais perto de ser colonizado

Pesquisadores exploram biomineralização para transformar o regolito marciano em estruturas habitáveis no Planeta Vermelho

Fonte: Olhar Digital
Nova descoberta pode deixar Marte mais perto de ser colonizado Imagem: Artmim/Shutterstock

Desde as missões Apollo, a ideia de levar a civilização humana além da Terra move as principais agências espaciais.

Entre os destinos possíveis, Marte surge como o candidato mais promissor — e mais desafiador. Com atmosfera rarefeita, temperaturas extremas e radiação intensa, o planeta vermelho exige soluções de engenharia muito além de construir simples abrigos.

Estudos revelam como colônias de bactérias podem produzir cimento natural e sustentar sistemas vitais (Imagem: Artsiom P/Shutterstock)

Construção com recursos marcianos

  1. Transportar materiais da Terra é impraticável, o que torna essencial explorar o uso de recursos locais, a chamada ISRU.
  2. Pesquisadores agora buscaram inspiração em processos naturais da Terra, como a biomineralização — fenômeno no qual microrganismos produzem minerais capazes de solidificar solos.
  3. Um estudo publicado na Frontiers in Microbiology investiga como bactérias e cianobactérias poderiam transformar o regolito marciano em blocos de construção resistentes.
  4. A combinação entre Sporosarcina pasteurii, produtora de carbonato de cálcio, e Chroococcidiopsis, capaz de sobreviver a ambientes extremos, mostrou-se especialmente promissora.
  5. A primeira age como um “cimento biológico”, enquanto a segunda fornece proteção, oxigênio e suporte metabólico. Essa parceria poderia servir de base para impressão 3D de estruturas no planeta vermelho.
Impressão da superfície de Marte
Bactérias poderiam construir o futuro da humanidade em Marte (Imagem: Artmim/iStock)

Desafios para a próxima década

Além de produzir materiais, esse sistema microbiano pode ajudar a gerar oxigênio e até nutrientes para futuros sistemas agrícolas. No entanto, muitos testes dependem de amostras marcianas que ainda não chegaram à Terra, atrasando a validação de tecnologias.

Enquanto agências planejam missões tripuladas para a década de 2040, cientistas trabalham para compreender como essas comunidades microbianas se comportam em condições marcianas simuladas e como robôs poderão executar a construção com gravidade reduzida.

Cada avanço aproxima a humanidade do objetivo de, um dia, transformar Marte em um lar possível.




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